"O que para uns é alimento, para outros será um veneno violento."(Lucrécio)

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sábado, 18 de setembro de 2010

Campanha Aleitamento materno!



     Nós do "Sem leite e sem açucar" estamos conscientes da importância do Aleitamento materno.
E por isso também somos participantes dessa campanha! E nosso objetivo é divulgar e alertar sobre a importância desse gesto. 

Se você tem alguma dúvida ou pergunta a respeito do aleitamento, dos seus direitos como mãe, e a respeito da saúde do seu bebê acesse: 



Alguns benefícios do aleitamento materno:

O leite materno é um alimento completo. Isso significa que, até os 6 meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Depois dos 6 meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos. 
É bom que o bebê continue sendo amamentado até 2 anos ou mais. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito, melhor para ele e para a mãe.

Benefícios para o bebê 
- O leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os 6 meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão do que qualquer outro leite, porque foi feito para ele. 
- Funciona como uma verdadeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças. 
- Além disso, é limpo, está sempre pronto e quentinho. 
- A amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê. 
- Sugar o peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter uma boa respiração.
 Benefícios para a mãe 
- Reduz o peso mais rapidamente após o parto. 
- Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia de anemia após o parto. 
- Reduz o risco de diabetes. 
- Reduz o risco de câncer de mama e de ovário. 
- Pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez nos primeiros seis meses desde que a mãe esteja amamentando exclusivamente (a criança não recebe nenhum outro alimento) e em livre demanda (dia e noite, sempre que o bebê quiser) e ainda não tenha menstruado. 



sábado, 11 de setembro de 2010

Mude seu cardápio e livre-se da intolerância


Por: Carla Nascimento
cnascimento@redegazeta.com.br

Dor de cabeça, ganho de peso, problemas digestivos. Se você tem esses sintomas pode ser vítima da intolerância alimentar, que atinge crianças e adultos e pode ser resolvido com uma simples mudança no cardápio. Nem mesmo alimentos saudáveis devem ser ignorados.

A nutricionista clínica e sanitarista Juliana Couto Gava explica que a intolerância é causada quando o organismo encontra dificuldade em digerir determinado alimento. Ela destaca que a situação é diferente da alergia – quando a substância é tida como invasora do organismo e é atacada pelo sistema imunológico, o que desencadeia uma reação alérgica.

A intolerância alimentar atinge, principalmente, crianças de até 6 anos. Mas também pode fazer parte da vida adulta. A nutricionista e especialista em Terapia Nutricional e Saúde Samira Lecoque Ribeiro diz que leite e derivados, glúten e corantes alimentícios estão entre os principais alimentos que causam intolerância.

Mas é possível acabar com o incômodo, principalmente, quando ele surge nos primeiros anos de vida. “Tem criança que desenvolve a intolerância à lactose, mas depois de cinco anos, com uma dieta isenta de leite e derivados, consegue se livrar do problema”, diz Samira.

Ela afirma que depois de adulto, a intolerância pode ser desencadeada por questões emocionais. “Nos adultos, é chamada de intolerância tardia e geralmente acontece quando a pessoa já tinha a intolerância na infância, mas não apresentava os sintomas. Pode aparecer em adultos jovens, por exemplo, em situação de estresse. Principalmente, quando a pessoa passa a consumir o alimento em excesso”, explica.

Se após ingerir algum alimento os sintomas são mais severos – respiratórios, digestivos ou generalizados –, o diagnóstico pode ser alergia. As alergias alimentares em crianças aumentaram 500% nos últimos 20 anos, segundo uma pesquisa publicada no site do jornal britânico “The Independent”. Na dúvida, a orientação continua sendo procurar um médico.

Até o cheiro do abacaxi faz mal à aposentada

Para a aposentada Iná Gegenhener Gomes, 66 anos, o abacaxi é um problema. Até o cheiro da fruta lhe faz mal. A intolerância começou ainda na infância. “Bastou uma rodela para que eu ficasse empolada, com náuseas e vômitos”, conta. Os sintomas retornaram na adolescência, quando se mudou do interior para a Grande Vitória e passou a consumir a fruta com mais frequência. Hoje nem mesmo uma bala pode ser experimentada pela aposentada. A reação é imediata. “Basta colocar a bala na boca que a ardência começa. Tenho que jogá-la fora”, diz. Ela se lembra de uma festa em seu local de trabalho, quando um colega levou uma carne de porco assada com rodelas de abacaxi. Iná resolveu ajudar na arrumação fatiando o assado e acabou ficando com as mãos inchadas apenas por tocar na fruta. “Há alguns meses meu neto precisou tomar chá da fruta. Tive que usar luvas e máscara para não ter problemas”, relata. É por essas e outras que a aposentada – que não enfrenta problemas com nenhum outro alimento –, não dispensa a tradicional pergunta quando é convidada para uma festa: “É de abacaxi?”. Quando a resposta é positiva, trata de ficar longe do prato.

Tire suas dúvidas
O que é intolerância alimentar?
A intolerância acontece quando o organismo encontra dificuldade em digerir um determinado componente do alimento, seja um açúcar ou uma proteína, por falta ou deficiência da enzima responsável por esse evento. Assim, não há absorção do elemento, levando a alterações digestivas.

Quais alimentos causam intolerância?
Leite de vaca, frutos do mar, conservantes, adoçantes dietéticos, corantes, glúten, etc.

Quais os sintomas da intolerância alimentar?
Dor de cabeça, cólica, diarréia ou prisão de ventre, tontura, náusea, afta, entre outros.

Qual a diferença entre intolerância e alergia?
Na alergia a substância é tida como invasor do organismo, e é atacada pelo sistema imunológico. A reação é facilmente detectada por exames laboratoriais. Os sintomas da alergia, geralmente, são mais severos e imediatos.

É possível evitar intolerância alimentar?
A melhor maneira é deixar de ingerir o alimento.

Ajuda pode vir da homeopatia
Muitas pessoas buscam na homeopatia a fórmula para combater a intolerância e as alergias alimentares. Para os profissionais da área, essa é uma saída. A farmacêutica e professora da Emescam Adriana dos Santos Costa explica que a homeopatia pode fortalecer o organismo.

“A filosofia da homeopatia não é tratar a doença, mas o indivíduo. Por isso, ela pode ajudar em qualquer situação, deixando a pessoa mais harmônica e com maior resistência”, defende a profissional.

A médica homeopata Ana Rita Vieira de Novaes também ressalta que a homeopatia pode ser usada tanto em casos de alergias quanto de intolerância alimentar. “Usamos a homeopatia em casos agudos. O efeito é rápido. Em processos crônicos pode demorar um pouco mais. Há um mito de que a homeopatia é um tratamento lento, o que não é verdade”, explica a médica.

A médica enfatiza que existe atendimento homeopático no Sistema Único de Saúde (SUS), mas muitas pessoas ainda não conhecem o serviço.