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sábado, 14 de novembro de 2009

Adoçantes sintéticos podem causar males à saúde

Pesquisadores da Fundação Ramazzini, em Bolonha, na Itália, realizaram um estudo no qual comprovaram que o adoçante sintético provoca aumento no risco de câncer em cobaias.
Eles misturaram doses diferentes de aspartame na ração de 1,8 mil cobaias por três anos - seu tempo de vida. A pesquisa indicou que uma a cada quatro cobaias fêmeas (25%) teve leucemia. Elas consumiram a metade do que é permitido aos seres humanos.

Até que ponto o resultado dessa pesquisa deve motivar uma mudança no nosso consumo alimentar?

O estudo não é o único que indica os malefícios do aspartame. Atualmente, nos Estados Unidos, existe uma campanha para banir o aspartame e outros adoçantes sintéticos do mercado. De acordo com os pesquisadores, eles causariam, além de cânceres, mal de Alzheimer, esclerose múltipla e doenças cardiovasculares, entre outros males.

Os estudiosos começaram a pesquisar mais profundamente as propriedades dos adoçantes dietéticos quando notaram um aumento significativo de mortes repentinas entre esportistas ou pessoas com hábitos saudáveis. (leia mais nos links abaixo).

Mas parte da classe médica considera os resultados dos testes pouco significativos, já que teriam sido realizados apenas com animais ou ainda não têm seus resultados cientificamente comprovados.

O que os cientistas que pesquisam os males dos adoçantes sintéticos perseguem é a diminuição da quantidade de consumo diário de aspartame que a sociedade médica internacional admite como segura. Atualmente, defende-se que um adulto pode consumir por dia 40 miligramas por quilo de peso. Isso representa cerca de 15 saquinhos ou entre 60 e 80 gotas.

"Há uma polêmica em torno da quantidade segura de ingestão de aspartame. Mas independentemente disso, acredito ser necessário rever os nossos hábitos alimentares. Adoçantes sintéticos, inclusive produtos diet, devem ser consumidos apenas por pessoas diabéticas", opina Edson Credidio, médico nutrólogo e especialista em Gestão da Qualidade e Segurança dos Alimentos pela Unicamp.

FONTE:http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI726597-EI1501,00.html

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